terça-feira, 6 de novembro de 2007

Comportamento do consumidor em farmácias e drogarias

Quase um ano depois, o IBOPE Solutions e Múltipla PHD Estudos Comportamentais, por meio da POPAI Brasil, acaba de divulgar os resultados da pesquisa “O Comportamento do Consumidor em Farmácias e Drogarias”, que foi realizada novembro e dezembro de 2006, nas praças São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Salvador.
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Como toda pesquisa, esta procurou conhecer os hábitos do consumidor e mensurar o impacto que as ações e os materiais de merchansiding causam na decisão de compra. Ela contou ainda com uma segunda fase, em que a proposta era saber quais os produtos e marcas comprados, os valores gastos, materiais promocionais e de merchandising e o que influenciou a decisão de compra.
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Eu questiono alguns resultados, como questiono quase toda pesquisa que vejo. Faço isso por quie muitas vezes percebo que o dado não condiz com a realidade (e acho que este tipo de coisa não acontece só comigo), principalmente quando é de algum segmento com o qual trabalho. Não, eu não atendo nem drogaria nem farmácia. Mas adoraria...rs.
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Os principais resultados encontrados foram:
Frequência de compra
  • 65% dos freqüentadores de farmácias são mulheres
  • Cerca de 83% pertencem à classe B e C
  • Somente 61% tem o colegial completo
  • Os freqüentadores desse canal tem em média de 20-39 anos
  • 83% dos consumidores vão sozinhos aos estabelecimentos
  • Esse público freqüentam farmácias independentes e o período com maior concentração de compra está no período da tarde (56%)

Tempo de permanência nas lojas

  • Os consumidores ficam 5 minutos em média nas farmácias e drogarias
  • Em São Paulo 60% dos consumidores vão diretamente ao balcão, sendo que 56% estão interessados em medicamentos, porém a média pesquisada foi que 51% dos consumidores vão diretamente ao atendente.
  • 33% dos consumidores foram direto no balcão, mas pararam para olhar outras seções.

Perfil de quem vai às compras - nacional

  • Medicamentos: Consumidores com mais de 40 anos, com maior renda (AB), e nordestinos.
  • Higiene: Jovens com até 29 anos, classe média e cariocas.
  • Cosmético: Mulheres, jovens até 29 anos, cariocas, classe média e compram de quinta a domingo.
  • Produtos para bebê: Mulheres de 20 à 39 anos, paulista e gaúchas compram no meio da semana
  • Alimentos: Consumidores da terceira idade, com renda alta, cariocas e paulistas, compram durante a tarde e nos fins de semana.
  • Bebidas: Público masculino, jovens até 29 anos, classe média e cariocas

Impactos dos materiais / Material de merchandising

  • 59% dos consumidores tem o hábito de ler os encartes de ofertas, os mais informados são: Mulheres do Rio de Janeiro e Porto Alegre que compram em rede.
  • 99% das farmácias tem materiais de merchandising, em média cada farmácia tem 7,9 materiais diferentes.
  • Somente 30% dos consumidores expostos a materiais de comunicação tem lembrança desse estímulo
  • Cerca de 88% dos materiais de merchandising são expostos na entrada da loja e também geram maior recall espontâneo

Os materiais mais usados são:

  • 82% Display de balcão
  • 67% Cestos
  • 54% Gancheiras
  • 53% Banners
  • 50% Display de Chão
  • 40% Wobbler
  • 40% Cartaz
  • 38% Ilha
  • 37% Faixas de gôndola
  • 34% Folhetos

Vi no Mundo do Marketing

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