Muito se fala hoje em dia sobre a importância de se estabelecer relacionamentos duradouros entre empresa x cliente, que vão além da relação de compra e passam a estabelecer também relacionamentos positivos com a marca. Uma coisa que a gente percebe é como esse relacionamento tem se dado de diferentes formas: seja por meio do tradicional marketing direto - passando pelo e-mail marketing e a nossa “famosa” mala direta, mas alcançando outros patamares de envolvimento com a marca, como a realização de eventos especiais ou mesmo um game para a internet.
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A coordenadora da área de Marketing e Negócios Internacionais do Coppead/UFRJ, Letícia Casotti, afirma que nós “damos muita importância a relacionamentos e somos um povo fácil de estabelecer relacionamentos. Por outro lado, as empresas estão cada vez mais pressionadas pelos custos ou pelo corte deles (no curto prazo), economizando na construção de relacionamentos verdadeiros ou nos canais de relacionamento com seus consumidores, algo importantíssimo para o longo prazo dos negócios”.
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Realmente, investir nesses relacionamentos não sai barato. Segundo estimativa do mercado, no Brasil os investimentos nesta ferramenta totalizaram cerca de R$ 1,3 bilhão em 2005, montante que já representa 8% de tudo que o chamado marketing promocional fatura no País. Tantos investimentos confirmam o dado da Federação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux de que, hoje, são realizados 327 mil eventos por ano no país. Só em São Paulo, acontece um evento a cada 12 minutos.
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P.S.: Choquei com esses dados.
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Só que é importante a gente lembrar que, antes de uma festinha bem organizada com artistas incríveis ou uma super mala-direta personalizada chegando na minha casa, o que eu, você e todo consumidor quer mesmo é, além de um preço legal e confiança daquilo que você está adquirindo, ter identificação com o produto, ter algo que é a cara dele. E é isso que pensa também o prof. Eduardo Ayrosa, especialista em comportamento do consumidor da EBAPE/FGV – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, diz: “estamos inseridos em uma organização social onde determinadas características são valorizadas mais que outras, e não podemos nos esquecer que não há nada mercadológico sem que seja também sociológico, já que, antes de tudo, o consumidor busca identificação.
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Via: Mundo do Marketing (tem várias reportagens bacanas)
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